Entenda tudo sobre Growth Hacking
A expressão Growth Hacking vem se popularizando durante os últimos anos e se tornando uma nova forma de pensar o Marketing Digital, sendo uma solução ótima para o crescimento dos negócios.
Essa tática é utilizada principalmente em empresas de tecnologia, onde é formado um grupo de especialistas só para isso, onde eles buscam colocar a empresa no caminho para atingir seus objetivos, de maneira mais rápida e com a menor utilização de recursos possível.
O que é Growth Hacking
Por ser uma expressão, Growth Hacking não possui uma tradução literal, mas seu significado gira em torno da palavra “crescimento”, sendo então uma nova tática que visa o crescimento acelerado de um negócio.
Essas estratégias envolvem a realização de experimentos. As equipes elaboram hipóteses, verificam sua validade, fazem testes e, assim, descobrem brechas ou oportunidades que façam o negócio crescer de forma mais inteligente e acelerada.
Os pontos críticos de uma empresa, que orientam o growth hacking, são identificados pelos KPIs (indicadores chave de desempenho) que medem seu sucesso, como tráfego, leads e vendas.
E após a identificação dos erros que as estratégias são postas em jogo.
Qual a diferença do Growth Marketing para outras técnicas de crescimento?
Muitas empresas perdem tempo e dinheiro com estratégias que não contribuem para os seus objetivos. O growth hacking, por outro lado, sempre mira nos objetivos.
Mas o grande diferencial é sempre trazer resultados de forma mais rápida e com um menor custo, com o método dos experimentos, que validam as hipóteses.
Para isso é preciso investir em ferramentas que permitam realizar os experimentos e automações e montar times que estejam aptos a encontrar as melhores soluções.
O que faz um Growth Hacker?
A palavra “hack”, na expressão growth hacking, pode causar confusão. Muita gente associa esse tipo de estratégia com a prática dos hackers, que procuram falhas de segurança nos sistemas.
Da mesma maneira que um hacker é conhecido por encontrar e explorar falhas de segurança, o growth hacker é o profissional que encontra “passagens abertas” para crescer rapidamente os resultados de um negócio, ou seja, é um Hacker de crescimento.
Seu objetivo também é descobrir brechas, mas que propiciem um crescimento inteligente e acelerado para a empresa. Tudo dentro da lei e da ética!
Portanto, o growth hacker não precisa ser um profissional de TI ou programação, embora esse conhecimento ajude a se alinhar com programadores que compõem o time.
Geralmente, o growth hacker é um profissional de marketing, que já tem uma visão voltada para o crescimento do negócio.
O growth hacker geralmente tem um perfil criativo e explorador, para encontrar possibilidades de crescimento e propor novas hipóteses, mas também ágil e analítico, para testar e comprovar a sua eficiência rapidamente por meio de dados.
Além do conhecimento técnico e conceitual de marketing, o growth hacker precisa entender muito bem de:
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Processos;
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Metodologia de experimentos;
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Tecnologia e desenvolvimento;
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Análise de dados;
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Comportamento do consumidor.
Saber como as pessoas pensam ao longo da jornada de compra, como reagem e pelo que são motivadas é algo essencial para um growth hacker. Entendendo isso, o profissional recorre aos seus conhecimentos de marketing para encontrar possíveis gatilhos de crescimento e, com método, faz experimentos para comprovar suas hipóteses.
Se comprovadas, elas se tornam processos, repetíveis e escaláveis, de forma que a empresa não gaste tanto tempo e dinheiro naquela tarefa.
Para realizar tudo isso, muitas empresas não apenas contratam ou capacitam growth hackers, mas também montam growth teams.
Embora muitas empresas tenham um growth hacker ou times de growth hacking, geralmente dentro da área de marketing, o growth hacking é mais uma forma de pensar do que uma posição formal.
Por que fazer Growth Hacking?
Investir na publicidade tradicional se tornou inviável para muitas empresas, por causa do custo e da rejeição do público. Por isso muitas marcas buscaram novas formas de ter resultados com o marketing. E é por isso que o growth hacking ganhou tanta força.
O growth hacking se apresenta como uma solução mais segura para as empresas, já que pressupõe a realização de experimentos e a análise de dados antes de aplicar estratégias.
Elas só são adotadas se os experimentos comprovarem a sua eficiência, ou seja, quando apresentarem soluções mais rápidas e baratas que o marketing tradicional.
A missão do growth hacking é tornar os negócios escaláveis, repetíveis e sustentáveis.
Essa descrição do growth hacking explica por que essa estratégia tem grande adesão das startups.
Elas podem usar a técnica para fazer o negócio crescer rapidamente e com poucos recursos no momento de tração e comprovar a potenciais sócios e investidores, sua capacidade de gerar impacto no mercado.
Assim, o growth hacking contribui para que as startups sejam escaláveis, tenham processos repetíveis e se tornem sustentáveis.
Muitas vezes, o growth hacking serve para mostrar se um novo produto é sustentável, de rápido crescimento e se a empresa está no caminho certo, antes de começar a investir pesado em publicidade.
É por isso que geralmente o growth hacking tem mais eficiência em startups e pequenos negócios, muitas vezes da área de tecnologia ou digital.
As 4 fases do growth hacking
Growth hacking é processo. Não adianta começar a fazer experimentos sem método e aplicar técnicas sem um propósito.
Dito isso, mostraremos aqui as 4 fases que precisam ser seguidas.
1. Product-Market Fit
Crie produtos que as pessoas queiram usar: essa é a base do marketing, da criação de startups e, é claro, do growth hacking.
Nesta primeira etapa, é preciso fazer é pensar no alinhamento entre produto e mercado. O Product-Market Fit se refere à criação de um produto desejado pelo mercado e capaz de satisfazer sua necessidade. Crie produtos que as pessoas queiram usar: essa é a base do marketing, da criação de startups e, é claro, do growth hacking.
2. Growth Hacks
É aqui que o time formula hipóteses, os experimentos começam a ganhar vida e os primeiros usuários começam a chegar. A intenção é identificar quais mudanças podem gerar resultados mais rápidos e baratos.
Para isso, os growth hackers devem olhar para o produto e, com base em seu know-how e sua intuição, encontrar vulnerabilidades e oportunidades de crescimento.
3. Escala e viralização
É nessa fase que deve-se mostrar o potencial de escalabilidade do produto. Depois de rodar um experimento, conquistar os primeiros usuários e ter resultados, é preciso fazê-lo escalar. Com uma base expandida de usuários, você começa também a entender melhor seu público.
E quando falamos em ganhar escala, estamos falando de automatizar ações. Um processo escalável não pode ser manual.
4. Otimização e retenção
Por fim, você precisa otimizar a solução para melhorar a usabilidade e satisfazer os usuários. O objetivo agora é reter os consumidores que você conquistou para consolidar a base de clientes.
Se isso acontecer, o experimento está finalizado e aprovado. A partir daí, ele pode se tornar um processo na empresa.
O growth hacker é um profissional curioso, criativo e analítico, que quer encontrar as oportunidades que ninguém percebeu antes para acelerar o crescimento das empresas.
Empresas de alto crescimento, ou que desejam alcançar esse alto crescimento, precisam do apoio de ferramentas que contribuam com tecnologia suficientepara atender as demandas internas e do mercado.
No lugar do marketing tradicional, growth hacking se preocupa com o alcance dos KPIs da maneira mais rápida e econômica possível por meio dessas brechas. Como dissemos, essa é a obsessão do growth hacker!
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