O mês de junho é destinado às campanhas de conscientização da saúde do sangue, e busca educar a população sobre os dois principais problemas que afetam o sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia.
No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para incentivar a população a doar e conhecer os benefícios de ser um doador de sangue.
Portanto, ocorrem duas campanhas complementares neste mês que se inicia. O junho laranja, uma campanha de combate à anemia e leucemia, e o junho vermelho, campanha sobre doação de sangue.
Por que a saúde do sangue é importante?
O sangue é um tecido conjuntivo que circula pelo corpo, responsável por transportar oxigênio e nutrientes para todos os órgãos. O sangue representa 7% do peso corporal em sua quantidade normal e é fundamental para o funcionamento do organismo.
Para ter um sangue saudável, é preciso se alimentar bem, manter-se hidratado, praticar exercícios, ter uma boa rotina de sono e evitar o estresse no dia a dia.
Assim, o seu sangue terá as proteínas e vitaminas necessárias para garantir a saúde de todos os órgãos. Fazer exames regularmente também é fundamental para acompanhar os níveis de vitaminas no sangue e identificar possíveis disfunções.
O que é anemia?
“A anemia não é uma doença, mas um sinal de que existe uma doença”.
A anemia é uma deficiência nos níveis de hemoglobina no sangue. A hemoglobina é a proteína responsável pela coloração vermelha do sangue, presente nas hemácias e tem a função de transportar o gás oxigênio para as células de todos os órgãos.
É uma deficiência causada principalmente pela carência de ferro, nutriente presente no feijão, usado pelas células na produção das hemácias. Mas as suas causas vão desde problemas genéticos (hemoglobinopatias) a causas secundárias, como:
- Alterações no metabolismo do ferro
- Sangramentos
- Deficiência de vitaminas
- Doença renal crônica
Sintomas
A anemia é, basicamente, a falta de oxigenação dos órgãos e tecidos. Um problema sério que gera diferentes sintomas. Os principais são:
- Falta de apetite
- Dor de cabeça
- Tontura
- Falta de ar
- Dor no peito
- Palidez da pele e mucosas
Os sintomas da anemia são comuns em várias doenças diferentes, por isso é importante fazer exames de sangue regularmente. Só assim a anemia é identificada com precisão e o tratamento é iniciado corretamente.
O tratamento vai depender da gravidade e do tipo de anemia. O paciente pode fazer a suplementação de ferro ou vitaminas do complexo B, ou mesmo precisar de um transplante de medula óssea.
Tipos de anemia
Os tipos de anemia são determinados a partir da causa da deficiência. Veja os principais tipos:
- Anemia ferropriva: o tipo mais comum de anemia no mundo, provocado pela carência do ferro, mineral usado na produção das hemácias.
A principal maneira de obter esse mineral é por meio da alimentação e você encontra facilmente no grupo alimentar das leguminosas. Sabe o feijãozinho presente na refeição de todos os brasileiros? Ele é rico em ferro, bem como a soja, lentilha, grão de bico e amendoim.
- Anemia falciforme: é um tipo de anemia hemolítica hereditária. Nesse caso, a hemoglobina do paciente tem um formato diferente e se destrói com mais facilidade. Quem tem este tipo de anemia tem maiores riscos de desenvolver infecções e sentir dores no corpo.
- Anemia aplástica: é um caso raro em que a medula óssea deixa de produzir a quantidade suficiente de células sanguíneas novas.
O dano na medula óssea pode ser congênito ou desenvolver-se após a exposição à radioterapia, quimioterapia, produtos químicos tóxicos, alguns medicamentos ou infecção.
Os principais sintomas são:
- fadiga;
- infeções frequentes;
- sangramentos;
- ritmo cardíaco acelerado.
O tratamento inclui o uso de medicamentos e pode ser necessário o transplante de medula óssea 100% compatível, transfusão de sangue e transplante de células-tronco.
Você conhece a leucemia?
No mês de junho, a leucemia é o segundo foco da campanha. É o câncer maligno mais frequente em crianças e um dos mais comuns do mundo. Para se ter ideia, o Brasil apresentou 10.180 casos novos de leucemia só no ano de 2020 (dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA).
A leucemia é um câncer dos tecidos formadores das células sanguíneas. Ele ocorre quando os leucócitos, células brancas do sangue, sofrem uma mutação genética e se transformam em células cancerosas.
A leucemia é caracterizada pelo acúmulo das células jovens anormais na medula óssea (também conhecida como tutano) substituindo as células normais.
O acúmulo das células cancerosas atrapalha ou mesmo impede a produção dos glóbulos vermelhos (hemácias, eritrócitos) provocando a anemia.
Os leucócitos são as células de defesa do organismo, responsáveis por combater bactérias, vírus, infecções e substâncias estranhas. Com a produção de leucócitos comprometida, o paciente pode apresentar frequentes infecções.
Sintomas
Os sintomas são silenciosos no início da doença. Quando o quadro está mais avançado, os pacientes costumam apresentar:
- sangramento nas gengivas;
- manchas roxas pelo corpo;
- pontos vermelhos sob a pele;
- gânglios linfáticos inchados na região das axilas e pescoço;
- febre e suadouros;
- perda de peso sem motivo aparente;
- desconforto abdominal.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de análise laboratorial do hemograma (exame de sangue), que apresentará alterações e é confirmado no exame da medula óssea. Nesse exame, retira-se menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso para analisar as células presentes ali.
Tratamento
O tratamento é baseado na destruição das células cancerosas para que a medula volte a produzir as células normais, além de controlar complicações infecciosas e hemorrágicas com o uso de associação medicamentosa (poliquimioterapia).
Em alguns casos também é feito o tratamento ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal) e/ou transplante de medula óssea.
Prevenção
Existem vários tipos de leucemia, como a leucemia linfoblástica aguda, leucemia mieloide aguda e leucemia linfocítica crônica. As causas ainda são desconhecidas, mas são associadas a alguns fatores que aumentam os riscos de desenvolver a doença, como:
- Tabagismo: leucemia mieloide aguda
- Radiação (radioterapia, raios X): leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia lifoide aguda
- Síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia aguda
- Benzeno (encontrado na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda
- Quimioterapia (algumas classes de drogas): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda
- Síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas: leucemia mieloide aguda.
Conclusão
As doenças do sangue interferem na saúde como um todo e podem ser silenciosas, por isso é importante informar-se sobre os sintomas, causas e prevenção. Faça exames de rotina e tenha hábitos saudáveis como ter uma alimentação rica em vitaminas, praticar exercícios e evitar estresse para ter um sangue saudável.
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