O mundo publicitário é cheio de batalhas, guerras e cutucadas, dessa forma, existem diversas guerras entre grandes marcas que produzem produtos similares para conquistar a fidelidade dos consumidores. Essas batalhas não são banhos de sangue, e sim chuva de bom humor e criatividade, entretanto
Fato é que uma provocação bem-feita rende mídia espontânea. E ir além. Nesse ringue, além da marca “vencedora”, o consumidor assiste de camarote, participa da conversa e incentiva a troca de farpas. Sem perder o bom humor.
A verdade é que a competição sempre fez e faz parte de qualquer mercado, ainda mais em momentos de saturação das opções, mas é preciso saber respeitar os limites.
Segundo o professor de marketing da Escola de Comunicação e Artes da PUCPR, Karlan Muniz, um desses limites é a parte legal. Ou seja, caso haja a menção da concorrente de forma desleal, a marca pode sofrer críticas e até ser obrigada a ter que tirar a propaganda do ar, pelo Conar, Conselho de Autorregulamentação Publicitária. “E existe limites no que tange a percepção e aceitação daquela comunicação por parte do consumidor. Por vezes não existe problema legal, mas o público reage com repulsa à mensagem e sua forma”, adiciona.
Ou seja, a guerra entre marcas deve ser trabalhada de forma positiva, a fim de gerar maior compartilhamento por parte do consumidor. Contudo, é preciso ter bom senso nesse enfoque. O professor avalia que para ter sucesso é preciso que a mensagem seja eficaz, fazendo uso junto da suavidade e da criatividade, para que não fique ofensivo. “Um maior ou menor enfrentamento da marca concorrente na propaganda vai depender muito do tipo de categoria de produtos que estamos falando. Se o consumidor tiver um envolvimento menor, tal abordagem pode ser menos questionada.”
Além disso, é preciso planejar muito bem quem será a marca a ser desafiada. Pois, se do outro lado for um concorrente líder do setor, cuja aceitação do público é grande, o cuidado precisa ser maior, a chance de atingi-lo pode ser menor e também a rejeição pode ser forte dos consumidores.
É importante lembrar: em certo momento, o cliente se torna fã da empresa e ele vai defendê-la, por mais interessante que a ideia da ação tenha sido. “A propaganda que menciona a concorrência pode ser encarada como esforço para plantar o diferencial da marca em relação ao concorrente na mente do consumidor. Que pode ser tangível e funcional – melhor desempenho do produto – ou intangível e simbólico – a personalidade daquela marca é mais atraente que a da concorrente, por exemplo. Pode ser uma estratégia de aproximação do consumidor
Veja algumas marcas que mais provocam a concorrência
MC DONALDS VS BURGER KING
As duas marcas servem de referência no mercado mundial, dessa forma, essas batalhas afetam todo o mundo globalizado. Em 1954 o Burger King nasceu na Florida, seu maior concorrente teve seu surgimento em 1955, em Des Plaines. Por serem duas empresas norte-americanas e por terem sido fundadas na mesma época, as duas potencias estavam predestinadas a serem duas multinacionais estadunidenses similares com a GM e Ford.
MC Veggie + MC Picanha.
Em novembro de 2018 o Mc Donalds anunciou o lançamento de seus lanches vegetarianos e sanduíche com Picanha. A partir disso, aproveitando a época de vestibulares, o Burger King não pôde perder tempo em provocar o concorrente em suas redes sociais.
Seara vs Sadia
Brincadeira com letras S e A rendeu polêmica e sátira No Brasil, o comercial da Seara que fazia uma brincadeira com as letras S e A (comuns à concorrente Sadia) chegou a ser retirado do ar temporariamente em julho deste ano, mas logo depois voltou a ser veiculado.
Aproveitando a polêmica, a montadora de veículos Nissan lançou um comercial que mostra o humorista Rafael Infante em uma concessionária, em busca de um carro cujo nome começa com S e termina com A (o Sentra). A provocação não é novidade na publicidade da Nissan.
No passado, a montadora veiculou comerciais em que atacava (no sentido mais literal da palavra, com arco e flecha) concorrentes como General Motors e Ford. Outro exemplo de marcas que provocaram a concorrência por meio da publicidade é o do Guaraná Antarctica. Em um comercial antigo, a marca dizia que, pelo mundo afora, a Coca-Cola era copiada por várias empresas. Mas só no Brasil ela é que tinha tentado copiar uma empresa (numa alusão ao Guaraná Taí)
Coca vs Pepsi
Na escolha entre as marcas Coca ou Pepsi, responder essa pergunta é tarefa fácil. Afinal, por muitos anos a Coca-Cola foi tida como a líder do mercado de refrigerantes. Enquanto isso, a Pepsi era renegada ao segundo lugar.
No entanto, nos últimos anos o cenário começou a mudar para as duas empresas. Pensando nisso, qual será que domina o mercado atualmente?
Ao contrário do que muita gente pensa, a Coca-Cola não lidera em todos os aspectos o mercado de refrigerantes. A guerra das colas continua mais acirrada do que nunca.
Cada vez mais tem se falado sobre hábitos de consumo mais saudáveis, e os refrigerantes não têm vez nesse universo. Com isso, o consumo das duas marcas passaram a cair cada vez mais em países como Estados Unidos.
Assim, as duas marcas precisaram se reinventar, e principalmente a Coca, já que o seu principal lucro vem justamente dos refrigerantes.
Bora provocar a concorrência com uma propaganda criativa e saudável?
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