MARKETLACE X PLATAFORMA PRÓPRIA? Onde investir?

Marketplace, Market Place Shopping, Marketing Place ou Shopping Market Place, são muitos os termos que as pessoas falam, mas o fato é que se trata de um grande negócio.

Desde o boom tecnológico a forma como vemos e interagimos com o mundo se transformou completamente, e dentre essas mudanças mais significativas está, sem sombras de dúvidas, a nossa forma de consumir.
Quem poderia imaginar há alguns anos atrás que hoje seria tão fácil adquirir um produto ou serviço pelo celular, sem precisar ao menos sair de casa?
O surgimento das lojas virtuais tem fomentado novas experiências aos consumidores, ao mesmo tempo em que gera desafios a muitos comerciantes.
Por isso, quem tem foco em expandir a sua posição no mercado online precisa entender a fundo as vantagens e desvantagens que isso envolve, para aí sim decidir por onde seguir.
Por isso, hoje apresentaremos as principais vantagens e desvantagens de dois dos mercados que mais fazem sucesso atualmente. Assim, temos certeza de que ficará mais fácil para você decidir.
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Vamos lá?

MERCADO

Os marketplaces são plataformas que funcionam como uma espécie de shoppings virtuais, reunindo  diversos fornecedores e os conectando diretamente com seus clientes.
Para sermos mais claros, de geral forma geral, um marketplace reúne diferentes tipos de produtos e serviços com o objetivo de atingir o maior número de clientes possíveis.
Porém, existem também e-marketplaces especializados em um determinado segmento, como de roupa ou viagens. Alguns exemplos disso são a Amazon, o Ebay e o Mercado Livre, referências nos seus setores de atuação.
No Brasil, 95% (96% global) dos consumidores que compram on-line utilizam marketplace e cerca de 44,1% pretendem comprar mais produtos por esse tipo de plataforma nos próximos 12 meses.
Isso é o que diz o estudo UPS Pulse of the Online Shopper 2019 realizado pela PwC em parceria com a UPS, multinacional americana de logística.
Tal cenário fez com que, só em 2019, o mercado de marketplace no Brasil apresentasse um crescimento de 13%, enquanto a média do e-commerce foi de 12%.
Em relação ao faturamento, o comércio eletrônico do país, como um todo, faturou quase R$ 27 bilhões, enquanto a receita do marketplace, no mesmo período, foi de quase R$ 18 bilhões.
Nesse contexto, dá para concluir que o marketplace está conquistando cada vez mais simpatizantes e, acompanhando o e-commerce brasileiro, que é proporcionalmente muito maior.
Mas o que será que esse modelo de negócio relativamente novo no país oferece de tão lucrativo que tem feito esse sucesso todo não só entre os consumidores, mas no mercado de vendas online em geral?
É o que vamos descobrir a seguir.
 

As vantagens de se ter um Shopping Marketplace

Visibilidade

Por terem muitas empresas cadastradas e já atuarem há um tempo considerável no mercado, alguns marketplaces, como Mercado Livre, Ebay e Amazon, recebem milhões de acessos por mês.
Isso faz com que as chances de os consumidores encontrarem sua empresa só aumentem, afinal eles já confiam nessas grandes marcas.
Além disso, muitas dessas ferramentas possuem boa indexação no Google, o que permite que os produtos cadastrados nelas apareçam em primeiros nas buscas relacionadas.
Essa visibilidade aumentada pode ajudar a direcionar os clientes para seu próprio site ou seu próprio local físico.
O surgimento desses relacionamentos é imprescindível para o networking, seja do proprietário ou do anunciante.

Custos

Sem dúvidas, a economia de custos é uma das principais qualidades do investimento em uma plataforma de shopping marketplace.
Isso porque, ao inserir seus produtos em uma ferramenta, você não paga nada pela infraestrutura e nem se responsabiliza por questões relativas à segurança ou pagamento.
O principal custo que você tem, pelo menos é o que acontece na maioria das plataformas, é de uma taxa cobrada a cada produto vendido.
Ou seja, você só é cobrado quando sua empresa fechar uma transação.
Dessa forma é possível evitar investimentos desnecessários e incapazes de gerar retorno.
Além disso, algumas burocracias não fazem parte da lógica do mercado digital. Aluguel, contas de energia e de água, e outros, não serão preocupações em um marketplace.
 

Facilidade

Todo o processo, desde o momento da pesquisa até a finalização do negócio, é feito por meio de uma única plataforma, que também é responsável por cuidar de todos os detalhes técnicos.
Além disso, muitas delas ainda oferecem serviços adicionais, como suporte técnico e treinamento especializado, e a estrutura de pagamentos e envios pronta já vem pronta.

Transparência

O fato de ter todos os processos do seu negócio feitos e armazenados no digital faz, automaticamente, que tudo seja mais transparente.
Afinal, ter tudo registrado facilita o acompanhamento das atividades, além de permitir a análise de métricas e geração de relatórios.
Além disso, as avaliações também compõem a transparência.
Uma vez que é possível consultar como foi a experiência de outras pessoas com o produto e/ou serviço que você tem interesse.
Ninguém está disposto a enfrentar adversidades, nem os usuários e nem o proprietário do marketplace.
 

As desvantagens que um Shopping Marketplace tem

Competição

O boom do mercado de marketplace no Brasil é bem recente. De forma mais específica, a grande expansão no setor aconteceu somente em 2016.
Entretanto, apesar de ser algo relativamente novo, o número de lojistas presentas nessas plataformas de vendas online tem aumentado substancialmente ano após ano.
O alto tráfego na Web é excelente, mas o volume de produtos e marcas nos marketplaces pode dificultar a diferenciação da sua marca.
Afinal de contas, são várias pessoas divulgando a mesma coisa por preços diferentes.
Tudo irá depender da região onde se está e quantos concorrentes existem, é claro.
Dessa forma, as estratégias devem estar sempre bem alinhadas para conseguir se destacar, conquistar novas vendas e clientes fiéis.
 

Comissionamento

Uma dúvida frequente entre vendedores e interessados em começar a vender em marketplaces é em relação aos repasses.
E isso não é por acaso.
O comissionamento é tido como uma das principais desvantagens de se investir em um shopping marketplace.

Vamos entender o porquê.

A comissão de um marketplace depende da venda. Dessa forma, a cada transação, é cobrado do lojista uma taxa de negociação fechada.
E essa taxa de comissionamento depende do tipo de negócio.
Pareceu confuso? Então vamos exemplificar.
Um marketplace que vende produtos eletrônicos apresenta uma taxa diferente de um que comercializa roupas femininas. Geralmente, essa tarifa varia entre 16% a 20% por venda.
Entretanto, é importante destacar que esse percentual é estipulado em contrato, cabendo a cada plataforma determinar o seu valor.
Assim, a maiorias das lojas virtuais ganha uma comissão por venda.
Nesse cenário, o Mercado Livre, por exemplo conta com outro modelo, pois sua cobrança varia de acordo com o segmento de anúncio escolhido pelo lojista (Clássico e Premium).
No geral, esse valor acaba variando entre 10% e 16%.
 

Regras

Os marketplaces têm suas próprias regras sobre o que pode ser listado e como ele pode ser listado, e você deve seguir tais normas para garantir que seus produtos estejam disponíveis ao público.
Ao mesmo tempo que isso pode ser um facilitador para quem quer entrar em um determinado marketplace e ainda não sabe bem no que investir, acaba sendo um limitador para quem não tem sua categoria aceita onde desejava vender.

PLATAFORMA PRÓPRIA

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Uma plataforma de vendas ou um e-commerce, como é denominado, é, basicamente, um modelo de vendas pela internet em que é necessário investir em uma plataforma virtual própria.
Ou seja, a empresa interessada em vender seus produtos e serviços online deve criar seu próprio site de e-commerce, se responsabilizando por questões que isso imputa, tais como pagamentos, marketing e segurança.
Em um exemplo bem simples, é como se você montasse uma loja do zero e precisasse conquistar, aos poucos, um público consumidor efetivo em um novo ambiente. No caso, o digital.
Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, esse tipo de investimento tem sido cada vez mais comum, por se tratar de um negócio, teoricamente, promissor.
Mas será que na prática é isso mesmo que acontece?
Quais são os pontos positivos e negativos de se apostar nesse novo modelo de vendas? Vamos descobrir?
 
Vantagens de se investir em uma plataforma de vendas própria

Autonomia

Com uma plataforma própria de vendas você terá o controle total do seu negócio.
Com ela, você tem condições de planejar cada detalhe que envolve a venda de seu produto ou serviço, desde o domínio de acesso até o layout das páginas e a forma de apresentação dos anúncios.
Também é possível utilizar serviços logísticos alternativos, permitindo a venda de itens que não são transportados pelos Correios (por restrições de tamanho ou características do produto, por exemplo).

Exclusividade

Em toda modalidade de venda, seja online ou física, você encontrará uma grande concorrência, isso é fato.
Entretanto, quando você opta por e-commerce tem uma loja exclusivamente da sua marca, não tendo que dividir a tela com dezenas de produtos do mesmo segmento que o seu.
O que fará com que suas chances de conversão de vendas para as pessoas que acessarem sua loja virtual sejam bem maiores.

Promoções e/ou Anúncios

Outro importante benefício de ter um e-commerce é a facilidade de criar anúncios e lançá-los rapidamente na rede.
Nele, você decide o que, como e quando cada promoção será feita.
Isso significa que a sua empresa não precisa gastar com impressão de materiais para manter os consumidores informados e pode mudar o status de disponibilidade do produto em tempo real.
Além disso, os sistemas de análise de dados garantem mais controle sobre o desempenho de cada oferta. Dessa forma, o gerenciamento das promoções se torna bem mais eficiente.
E você terá a possibilidade de conhecer mais sua persona de clientes, o que vai te ajudar e muito também nas estratégias de marketing.

Praticidade e engajamento com os clientes

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Ao ter sua própria plataforma você terá também o contato direto com seus clientes e também com aqueles que tem potencial para virem a ser.
Isso não só facilita o processo da venda, mas faz com que você fortaleça a relação com os usuários que apresentam interesse por aquilo que você está oferecendo.
Além disso, você vai conseguir oferecer mais praticidade aos consumidores.
Afinal, o ambiente digital permite que se faça pesquisas vastas e comparativos de preços com facilidade, algo muito valorizado atualmente.
E mais, como toda venda online, ele ainda garante que mesmo quem mora longe da loja física possa consumir os seus produtos, recebendo-os no conforto de casa, um diferencial que ajuda a aumentar a sua carteira de clientes.

Possibilidade de acompanhar os resultados

Como já citamos aqui, os modelos de negócio online podem ser acompanhados e analisados a partir de sistemas de análise de dados o que, sem dúvidas, é muito útil, principalmente porque eles dão uma visão geral do seu desempenho em cada trabalho.
Tráfego no site, taxa de retorno, faturamento mensal, volume de transações e ticket médio são apenas alguns exemplos de métricas e informações que você obterá ao fazer uso de uma boa plataforma de e-commerce.
E todo esse acompanhamento é crucial para você definir suas ações de marketing e vendas, sempre com o objetivo de atingir os clientes com mais precisão e fechar mais negócios.
Com base no comportamento de quem acessa o site da loja, é possível saber, por exemplo:
Quais são os produtos mais buscados;
Quais botões tendem a ser clicados com mais frequência;
Qual horário apresenta pico de acesso;
Quais são os períodos do ano em que as vendas aumentam, entre outros dados essenciais para otimizar suas campanhas.
 
Já deu para ver que o investimento em uma plataforma própria pode ser algo bem positivo para você, não é mesmo?
Mas como bem diz aquele famoso ditado, nem tudo são flores. Então vejamos alguns dos pontos nem tão favoráveis assim de ter um e-commerce próprio.
 

Plataforma própria e suas desvantagens

Custos

A principal desvantagem de se investir em uma plataforma própria está na questão dos altos custos que isso envolve. Ter algo seu, significa ter que começar do zero e isso não costuma ser muito barato.
Outro ponto a ser levado em consideração, é em relação aos investimentos em anúncios.
Os clientes não vão chegar, simplesmente, porque você colocou a loja no ar. Então, é preciso investir uma boa quantia em divulgação pela internet, para alcançar um bom público e tornar seu negócio conhecido.

Complexidade das operações e os seus riscos

A grande maioria dos lojistas, ainda mais aqueles que estão começando, não tem conhecimento técnico suficiente para configurar cada detalhe do site de forma ágil, segura e barata.
O que acaba colocando em risco aspectos que vão desde o tempo de carregamento do site, o que tem efeito direto sobre o ranqueamento nos buscadores, até a segurança dos dados dos consumidores.
Uma vez que a página pode ficar vulnerável ao ataque de hackers, causando, obviamente, uma tremenda dor de cabeça.
Um e-commerce, para ser completo e funcional, deve ser composto de inúmeras variáveis.
Entre as principais delas estão: servidores, bancos de dados, gateways de pagamento, serviços logísticos, sistemas antifraude, estratégias de divulgação e geração de tráfego, ferramentas para atendimento ao cliente, entre outros.
A gestão de cada um desses elementos pode ser feita com a contratação de profissionais ou agências especializadas, mas isso exige um investimento de tempo e dinheiro que deve ser levando bem em consideração.
E mais. Mesmo depois que o site esteja pronto, ainda é preciso garantir a manutenção da página.
A instalação de atualizações ou ajustes estruturais terão que ser feitos simultaneamente à gestão das vendas, sem que haja qualquer prejuízo no atendimento ao cliente.
Você terá que se responsabilizar pela administração de tudo isso, sem possibilidade de terceirização.
 

E agora, qual escolher?

Se você está começando a se aventurar no universo das vendas online, os marketplaces são a melhor opção.
O conhecimento técnico necessário é muito menor se comparado à criação de uma plataforma própria do zero, bem como os riscos de tempo e dinheiro.
Além disso, os resultados podem aparecer muito mais rápido, já que não é preciso se preocupar com a geração de tráfego para o site.
E se você escolher entrar em alguma das grandes plataformas de marketplace como Mercado Livre, Magalu, Ebay ou Amazon, por exemplo, esses resultados vão aparecer ainda mais rápido dado a credibilidade que essas empresas possuem.
Entretanto, é muito importante destacar que as duas opções não são excludentes.
Um lojista pode perfeitamente iniciar as vendas nos marketplaces, para testar a demanda, e depois complementar a operação com um e-commerce próprio, diversificando as opções de faturamento.
Investir nas duas opções pode ser a forma de aproveitar o melhor dos dois mundos: vender com sua loja virtual e estar no marketplace.
Assim, você pode fazer um teste e selecionar os produtos que vendem mais para anunciá-los no marketplace.
Em seguida, faça um anúncio no Google Shopping e acompanhe as campanhas de Adwords que o marketplace criará para divulgar seus produtos.
Com esta estratégia você entenderá melhor se vale a pena manter a abordagem inicial ou se deve revolucionar a forma como sua empresa atua no e-commerce.
Apenas com planejamento e uma visão inovadora você conseguirá tornar seu empreendimento em algo que trará resultados surpreendentes.
Mas, devemos ressaltar que alguns negócios podem não ter sucesso dessa forma e conseguir resultados medianos nas duas plataformas ou até fracassar em ambas.
Se você tiver tempo, dinheiro e dedicação vale a pena.
Senão, escolha a melhor opção para o que você oferta e comece a vender mais!
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