Crises respiratórias cresce 60% entre as crianças

O número de internações por síndrome respiratórias aguda grave (SRAG) em crianças com até quatro anos aumentou 60% em agosto no estado de São Paulo em relação ao mesmo mês de 2021
Nos dias frios, as doenças respiratórias crescem por causa do ciclo de vida dos vírus e bactérias. Outro fator que contribui para o aumento dessas patologias é que as pessoas permaneçam em ambientes confinados.
Por isso, a orientação é manter sempre os ambientes arejados e limpos. Nos dias secos, utilizar umidificadores de ar ou colocar bacias com água nos cômodos, além tomar bastante água. As principais formas de prevenção incluem lavar as mãos, não fumar e evitar aglomerações. A vacinação contra a gripe reduz a hospitalização e a internação por pneumonias.
 

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Eles também apontam que há maneiras de minimizar o risco de novos casos dessas doenças com a adoção de medidas simples, como melhorar a circulação de ar em ambientes fechados e não mandar à escola crianças que apresentam os sinais característicos dessas enfermidades.
De acordo com os pneumologistas, os resfriados são mais simples de serem identificados e contidos a tempo de evitar grandes desconfortos às crianças. Como os principais sintomas verificados não fogem muito do escorrimento de secreção nasal e da tosse, os cuidados necessários são de baixa complexidade, sendo preciso apenas atentar para manter a desobstrução e limpeza das vias nasais em dia e a hidratação sempre em alta.
No entanto, reforça-se aqui a importância de “atacar” esse problema logo no estágio inicial, evitando que o quadro agrave-se para um caso de sinusite – quando o muco acaba acumulando-se e migrando para outras zonas da face localizadas nas proximidades da testa e das vias do nariz. Com a evolução para esse cenário, o tratamento passa a ser administrado com antibióticos.

Vamos citar 3 doenças respiratórias comuns na infância

1. Bronquiolite

A bronquiolite é uma das doenças respiratórias mais comuns em bebês que estão em seu primeiro ano de vida. Os sintomas são muito parecidos com resfriados comuns, pois os vírus causadores de ambas as doenças são os mesmos. Períodos de clima mais ameno ou frio contribuem para que a doença demore mais a ser curada, quando em geral ela pode ser resolvida em poucos dias.
Algumas situações requerem uma atenção especial, como em:
    • menores de 1 anos;
    • bebês prematuros;
    • crianças imunossuprimidas;
    • babies com baixo peso ao nascimento.

2. Pneumonia infantil

Se o resfriado ou a gripe da criança piorou depois de alguns dias ou parece que nunca apresenta melhoras, uma das mais preocupantes doenças respiratórias pode ter se instalado: a pneumonia infantil. Febre acima de 38,5 e respiração rápida e curta são os principais sintomas que, se persistirem por mais de duas semanas, precisam de consulta médica.

3. Síndrome do Lactente Sibilante

A síndrome do lactente sibilante, também chamada de sibilância ou síndrome do bebê chiador, é uma patologia ainda pouco conhecida pelos pais de primeira viagem. A doença respiratória atinge bebês e crianças e é identificada como uma infecção respiratória causada por vírus. O chiado no peito é o sintoma mais expressivo nessa situação e, se ele não for tratado corretamente, pode vir a se desenvolver em asma mais tarde.
O chiado é acompanhado por tosse, falta de ar e até mesmo alergias na pele. O maior problema dessa doença, no entanto, é o fato de que ela pode camuflar outros problemas mais sérios, como a fibrose cística, que também apresenta o chiado recorrente. Portanto, é fundamental levar o pequeno ao médico e, se necessário, pedir encaminhamento a outra especialidade para confirmar o diagnóstico.
 

4. Rinossinusite

Por último, vamos falar de algo que acomete as vias aéreas superiores, ou seja, não atingem diretamente os pulmões. A rinossinusite é a infecção das cavidades nasais, popularmente conhecida como resfriado.
A infecção pode ser causada por vírus, assim como por bactérias. Nem sempre é fácil determinar o agente causador no início do quadro. Por isso, é essencial estar atento aos sintomas e à evolução deles. Se viral, costumam ser simples, como:
    • espirros;
    • coriza clara;
    • dor de garganta;
    • falta de apetite.

A relação entre tempo e clima com a saúde é abarcada pela biometeorologia humana, que consiste em avaliar o impacto das influências atmosféricas sobre o homem e que tem como um dos maiores problemas a identificação de significantes reações meteorotrópicas numa dada população2. O clima, entre outros fatores, pode suscitar a manifestação de determinadas doenças à saúde através de seus atributos (a temperatura e umidade do ar, precipitação pluviométrica, pressão atmosférica e ventos), que interferem no bem-estar das pessoas
O sistema de saúde no mundo terá que se adaptar às respostas que estão ocorrendo com as mudanças climáticas, como o aumento na incidência de eventos climáticos extremos, alterações nos padrões pluviométricos e de temperatura do ar que têm efeitos imprevisíveis sobre agravos. Essas mudanças podem estar relacionadas com o aumento das doenças respiratórias

COMO PODEMOS MELHORAR O AR QUE RESPIRAMOS?

 

  • . Plantando árvores e evitando as queimadas.
  • . Conservando os córregos e rios limpos.
  • . Evitando queimar o lixo. Todo o lixo que aprodrece deve ser enterrado para evitar também a criação de ratos e moscas.
  • . Evitando o uso do cigarro. . Arejando a casa.
  • . Evitando que animais andem pela casa pois, os pêlos de alguns animais domésticos podem desencadear alergias respiratórias, como a asma.
  • . Verificando se a chaminé do fogão de lenha está puxando bem a fumaça.
  • . Preferindo usar a bicicleta e o ônibus ao invés do automóvel.
  • . Exigindo das autoridades o controle da qualidade do ar expelido pelas chaminés das fábricas e pelos automóveis.

 
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