Compras online em supermercados crescem na pandemia, entenda sobre.
Fazer comprar em supermercados por aplicativos e sites tem sido a forma mais preferida de comércio dos consumidores, isso mesmo após o avanço na vacinação e reaquecimento do comércio físico.
A pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização dos supermercados. A venda de alimentos online cresceu 900% durante março de 2020 até julho de 2021, segundo um levantamento feito pela Linx, empresa de tecnologia para varejo.
Segundo a pesquisa, houve crescimento de 39,64% no número de pedidos e de 33,99% na receita das vendas comparando-se o ano de 2020 com o de 2021. A análise foi feita a partir de informações de sua solução Mercadapp, especializada em e-commerce para supermercados.
Os supermercados viveram uma das maiores modernizações da pandemia, buscando alternativas para chegar à casa do consumidor e driblar um momento de desafio das compras presenciais.
O salto sem precedentes nas vendas digitais e por aplicativo são consequência do aumento da procura: o número de pedidos virtuais cresceu 817% no mesmo período. “Em março de 2020, a pandemia e o isolamento social praticamente obrigaram o consumidor a buscar novas formas de fazer mercado.
O número de pedidos de janeiro a junho de 2021 cresceu 58,39% em relação ao mesmo período de 2020, enquanto de julho a dezembro o crescimento foi de 23,9%. Os meses que tiveram mais pedidos foram março, abril e maio, com destaque para março, que obteve crescimento de 158,4% sobre 2020.
Porém, a procura não foi uma coisa momentânea: o consumidor experimentou, gostou e se acostumou a receber as compras em casa, sustentando esse crescimento inacreditável no último um ano e meio.
Outros índices comprovam a consistência digital do setor. O ticket médio do período analisado foi de R$ 218,01, com uma média de frequência de compras de 175 pedidos por mês e a taxa de conversão de 16,14%, uma porcentagem bastante alta. Para efeitos comparativos, o e-commerce geral no Brasil tem uma taxa de conversão de 1,6%, segundo a Experian Hitwise.
O hábito de compra mudou e o consumidor deve se manter digital, inclusive para as compras do mês, investindo mais em comodidade no pós-pandemia.
Entre os estados de destaque na compra de supermercado online, São Paulo registrou a maior média de pedidos, com 158 por mês e ticket médio de R$198,14. No Centro-oeste, Goiás é o líder com 143 pedidos por mês e um valor médio por compra de R$235,45. Já no Nordeste, o Rio Grande do Norte fica na primeira posição, com 57 pedidos por mês e R$258,82 desembolsado por compra pelo consumidor.
O cenário econômico do setor de supermercados na pandemia
As vendas de supermercados atingiram R$ 554 bilhões no acumulado de 2020, isso é o que mestra em dados da Abras. Isso é equivalente a 7,5% do produto interno bruto nacional.
Conforme a pesquisa, até o primeiro trimestre de 2021 o setor de supermercados apresentou ótimos números. O acumulado das vendas entre janeiro e março registrou um crescimento de 7,06% frente ao mesmo período de 2020.
Além disso, o setor gera 3 milhões de empregos diretos e indiretos com suas mais de 91 mil lojas.
Então, o cenário de pandemia impulsionou um rápido crescimento dos supermercadistas brasileiros. Como explica Juliana Inhasz, professora de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), o fato de as pessoas consumirem menos na rua e fazerem sua alimentação em casa foi um fator para alavancar as vendas.
A partir desse momento, a alta dos preços causada pela inflação tem mudado o panorama do setor.
Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas informa que 49,5% dos consumidores já apontam as compras de mercado como a principal carga sobre as contas domésticas. Com isso, ganha força a tendência do atacarejo, sobre a qual falaremos mais adiante.
Vendas online pós-abertura de comércios
Em 2019, o percentual de internautas brasileiros que fizeram compras de supermercado on-line era de 9%. Então, em 2021, esse número subiu para 30%. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Nesse sentido, a pesquisa “Supermercados e Hábitos de Compra”, do UOL, traz outras dados interessantes do setor:
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60% dos brasileiros pretendem continuar a fazer compras on-line mesmo após a pandemia.
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37% apontam a comodidade como o principal fator da escolha pelo canal digital.
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33% dos consumidores on-line adquirem itens pelo menos a cada 15 dias.
Além disso, os gastos em compras pela internet nos supermercados cresceram 57% durante a pandemia.
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