Procura por profissionais da tecnologia cresce 670%

Uma pesquisa, realizada pelo Banco Nacional de Empregos, apontou crescimento na procura por profissionais na área da tecnologia da informação. Esse avanço, cada vez mais acelerado, se dá especialmente neste momento, em que soluções mercadológicas demandadas pela pandemia estão em alta, levando o profissional de Engenharia da Computação a ter mais oportunidades para construir e manter softwares e hardwares em pleno funcionamento.

Os números também são promissores no que diz respeito aos postos de trabalho. Só nos últimos dois anos, foram mais de 85 mil novas vagas. Um aumento de quase 670%. Quatro entre 10 carreiras se tornaram as mais promissoras, a de analista de sistemas, analista de suporte, analista de business intelligence e desenvolvedor.
Essa revolução digital colocou os profissionais de tecnologia em um novo mundo. Entre as 10 profissões que mais cresceram no Brasil estão analista de sistemas, analista de suporte, analista de business intelligence e desenvolvedor.

Os profissionais mais procurados na área de tecnologia  em 2021 (por área)

Bancos de dados e segurança
A migração repentina para o home office aumentou absurdamente a necessidade dos empregadores por profissionais de TI qualificados para, dependendo da área de negócio:
Avaliar as necessidades da empresa e indicar os softwares e hardwares adequados que ela precisa para que seu negócio possa funcionar da maneira esperada
• Migrar os dados e arquivos de trabalho para redes acessíveis remotamente;
• Manter os dados e sistemas confidenciais protegidos contra vazamentos e invasões e em conformidade com a LGPD (lei geral de proteção de dados);
• Migrar o negócio da empresa para a web;
• Constantemente melhorar a qualidade da interação entre cliente e empresa em multiplataformas;
• Analisar enormes quantidades de dados (big data) para definir estratégias certeiras de marketing e vendas, etc.
Desenvolvimento
Responsáveis pela resolução de problemas por meio da tecnologia e desenvolvimento de softwares, esses profissionais correspondem a 40% das vagas mercado de trabalho de TI, de acordo com levantamento sobre as áreas mais quentes para profissionais de TI, da Conquest One.
Alguns dos desenvolvedores mais procurados são:
• Desenvolvedor full stack
• Programador mobile (android/iOS)
• Engenheiro de software
• Desenvolvedor CRM (em português, Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente)
• Cientista de dados / Engenheiro de dados
Gerenciamento e otimização
Redução de custo (pela redução drástica de retrabalho), maior agilidade nos processos (pela melhoria na comunicação entre os colaboradores) e aumento na qualidade dos produtos entregues (pelo aumento da compreensão da equipe em relação às necessidades do cliente e por meio, também, da testagem sistemática e consequente redução de bugs).
E que empresa ou desenvolvedor(a) autônomo(a) não precisa evoluir em pelo menos um desses aspectos, não é mesmo?
Nesse nicho, alguns dos cargos mais procurados são:
• Analista DevOps / Especialista DevOps
• Gerente de engenharia de sistemas
• Testador de código
• IT business partner

No decorrer da quarentena, desencadeada pela pandemia de COVID-19, o uso intenso da tecnologia tornou-se comum na rotina de pessoas do mundo todo.
O distanciamento social trouxe a forte necessidade da comunicação on-line e da utilização de tecnologias no geral.
Cerca de 20% das empresas procuram o domínio de inglês, e companhias podem perder profissionais por conta dessa exigência. Silvia Petreca, recrutadora da startup LogComex, informa que é necessário estar atento à necessidade real da habilidade no cargo, pois as linguagens de programação são dominadas pelo idioma.
A crise pegou as empresas em diferentes estágios de amadurecimento tecnológico. Algumas estavam mais adaptadas para a cultura de home office, com documentos na nuvem e profissionais preparados para resolver questões técnicas. Outras precisaram correr para contratar pessoas que solucionassem problemas de infraestrutura.
Para cargos de base em TI, como desenvolvedores e engenheiros de software, a especialista observa uma momentânea desaceleração nas contratações em empresas que não tem o setor de inovação diretamente ligado ao faturamento do negócio.

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