Varíola dos Macacos: O que é, sintomas e 4 formas de prevenir 

Mais um surto de epidemia chegou e você deve estar se perguntando quando teremos uma trégua dos vírus. A pandemia do coronavírus abalou o mundo inteiro, infectando mais de 500 milhões de pessoas. 
Agora que a pandemia foi controlada com o avanço da vacinação, mais um vírus aparece deixando a população mundial em alerta: a varíola dos macacos.

O que é?

A varíola dos macacos (monkeypox, em inglês), é uma doença infecciosa rara causada pelo vírus da varíola símia, e se assemelha ao vírus da varíola comum, que foi erradicado do planeta em 1980 por meio da vacina, e causa uma doença semelhante, porém mais leve. 
A varíola dos macacos é considerada uma zoonose viral, pois é um vírus transmitido para humanos através de animais. Foi identificada pela primeira vez em 1958 entre macacos de laboratórios.
“Desde 1970, casos humanos de varíola dos macacos foram relatados em 11 países africanos — Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa e Sudão do Sul. Em 2017, a Nigéria experimentou o maior surto documentado, 40 anos após o último caso confirmado”, relata a OMS. 
Desde então, a doença vem sendo detectada em países das regiões central e Ocidental da África, sendo considerada endêmica na região, isto é, com incidência recorrente ao longo dos anos. 

varíola dos macacos

Primeiro caso em 2022

O surto da varíola dos macacos começou após o primeiro caso ser confirmado em 6 de maio de 2022 no Reino Unido. Um residente britânico viajou para a Nigéria, onde a doença é endêmica, e começou a apresentar sintomas da doença em 29 de abril de 2022. 
Não é o primeiro surto da doença que presenciamos no século XXI. Em 2003, ocorreu um surto de varíola dos macacos nos Estados Unidos entre pessoas que tinham o cão-de-pradaria (uma tipo de roedor) como animal de estimação. 
Esses animais costumam ser importados da África, o que pode ter causado a infecção desses animais pelo vírus, vindo a infectar os tutores.

O que causou o novo surto de varíola dos macacos?

Ainda não se sabe exatamente o que ocasionou em novos casos de varíola, mas estudos epidemiológicos indicam algumas hipóteses:

  • Uma mutação viral de que promove uma transmissão entre pessoas mais eficiente; 
  • A diminuição na proteção gerada pela vacina contra varíola desde que os programas de vacinação foram suspensos há cerca de 40 anos; 
  • Um novo nicho populacional propício para a disseminação.

varíola sintomas

Sintomas

Os sintomas da varíola são muito característicos, mas inicialmente podem ser confundidos com qualquer outra doença. Por isso é importante ficar atento. Os sintomas iniciais são:

  • febre;
  • dores de cabeça;
  • dores musculares;
  • fadiga;
  • inchaço dos gânglios linfáticos.

Posteriormente, o paciente começa a apresentar erupções cutâneas, que começam como pontos vermelhos na pele e evoluem para bolhas de pus e crostas.
Ao ser infectado, a aparição de sintomas leva em torno de 10 dias e dura cerca de duas a quatro semanas. 
As erupções cutâneas são os sintomas que mais assustam a população, por tomarem o corpo inteiro. São chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). 
Elas aparecem entre o primeiro e quinto dia da doença e vêm acompanhadas de outros sintomas como coceira, aumento dos gânglios cervicais, e podem evoluir para calombos e lesões na pele. 
Uma pessoa transmite a doença até que todas as cascas dos ferimentos (lesões das erupções cutâneas) caiam e a pele esteja completamente cicatrizada. Pois as cascas contêm material viral infeccioso. 

Transmissão

Apesar do nome da doença mencionar os macacos, não é confirmado o surgimento da doença em macacos. Inclusive, o vírus circula mais entre os roedores que em primatas. 
A doença pode ser transmitida ao manusear a carne de animais selvagens, por uma mordedura de animal, objetos contaminados, fluidos corporais ou contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão entre pessoas não é tão fácil, sendo necessário realmente um contato muito próximo. Já com animais, acredita-se que os roedores sejam os principais reservatórios animais para humanos.
No entanto, a transmissão também ocorre com o contato com gotículas de saliva. Por isso, é recomendado o uso de máscaras em locais públicos com pouca circulação, cuidado similar ao adotado contra o COVID-19. 
Não é uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida com contato íntimo por conta do contato com fluidos corporais. Se a pessoa apresentar erupções cutâneas, a chance de se infectar é alta.

variola

Diagnóstico

O diagnóstico clínico, baseado nos sintomas e história, pode gerar confusões com outras doenças como o molusco contagioso e catapora.
Por isso, é necessária a realização de exames como o PCR, que detecta o vírus nas lesões e erupções da pele do paciente. Se o exame acusar a presença de ADN nas lesões, o diagnóstico é confirmado.

A varíola dos macacos tem cura?

Para a maioria dos casos de virose aguda, a cura se dá naturalmente sem a necessidade de intervenção medicamentosa. O próprio sistema imunológico combate o vírus.
Pode ser receitado o uso de medicamentos para controlar os sintomas, como dores de cabeça e febre. 
No entanto, é de extrema importância impedir a transmissão do vírus e realizar a vacinação completa na população para impedir a disseminação do vírus e possíveis cepas. 

Qual a diferença entre a varíola humana e a varíola dos macacos?

As duas doenças são muito parecidas, no entanto, a varíola dos macacos manifesta sintomas leves. Enquanto a versão humana tinha 30% de mortalidade dos casos de infecção. 
A varíola humana matou mais de 300 milhões de pessoas no passado. Como não havia vacina e tratamento conhecidos na época, o tratamento baseava-se no controle dos sintomas, tentando amenizar as coceiras. 
Os pacientes enfrentavam a doença naturalmente, mas muitos desenvolviam casos graves. Alguns casos mais raros da doença assumiam a forma hemorrágica ou maligna. Graças à vacina, a varíola humana foi erradicada em 1980. 

A varíola dos macacos pode matar?

Sim, apesar do risco ser muito menor. Existem dois grupos distintos de varíola símia circulando no mundo, e são diferenciadas pelas características genéticas.
Nos países da África Central, o tipo de varíola predominante tem taxa de fatalidade de 10%. Já nos países da África Ocidental, o tipo predominante tem taxa de fatalidade de 1%.
O vírus que circula fora do continente africano é o menos letal. 

A vacina da varíola humana protege contra a varíola dos macacos?

Sim! A vacinação prévia contra a varíola humana tem 85% de eficácia contra a varíola dos macacos, segundo estudos. 
Por serem “da mesma família”, existe um grau de proteção cruzada devido à homologia genética entre eles. No entanto, por conta da erradicação da doença, a vacina da varíola não é mais produzida e não tem disponibilidade para o público geral.

Como prevenir?

A varíola é transmitida pelo ar, contato com fluidos corporais e objetos contaminados. A melhor forma de se proteger é:

  1. Usando máscara facial O CDC ressalta que qualquer máscara é eficiente, o mais importante de tudo é que a máscara se encaixe bem no rosto da pessoa, cobrindo toda a boca e nariz, com nenhum buraco por onde o ar possa entrar.
  2. Distanciamento – O distanciamento é muito importante para evitar o contato com objetos contaminados ou com a pele e fluídos de pessoas infectadas.
  3. Higienização das mãos – Fazer a higienização correta das mãos, com sabonete ou álcool em gel, ajuda a evitar o contato com o vírus. Evite levar as mãos aos olhos, boca e nariz. 
  4. Ter um bom plano de saúde – Com um plano de saúde é muito mais fácil marcar exames e consultas de rotina, o que ajuda a detectar doenças e problemas de saúde com antecedência.
    Assim, você previne não só a varíola mas qualquer outra doença. Além de ter acesso aos melhores hospitais, clínicas e laboratórios para fazer o acompanhamento do seu quadro.
    O plano de saúde melhora a qualidade de vida das pessoas e reduz o impacto de enfermidades nas pessoas. 

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